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Mituaçu tem cerca de 330 famílias com fortes relações de parentesco, com uma população de aproximadamente 1.000 pessoas que vivem perto dos rios Gramame e Jacoca, com acesso essencialmente por meio de pontes. A comunidade se encontra já próxima ao mar, onde o rio Gramame faz a divisa entre o município de João Pessoa e do Conde, e deságua no oceano na Barra de Gramame.

A comunidade possui uma relação íntima com o território que ocupa e muitos desenvolvem a pesca, a agricultura familiar, a coleta e o artesanato, itens de subsistência e também comercializados nas feiras livres. Dada a dificuldade atual em obter renda destas atividades, prejudicadas por poluição industrial, agrícola e urbana no rio Gramame, muitas pessoas necessitam trabalhar fora da comunidade.

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Mituaçu, assim como outros quilombos do Brasil (mais de 3 mil), conheceram, ao longo de suas trajetórias, práticas agrícolas sustentáveis, importantes conhecimentos sobre a terra, sobre o plantio, sobre sementes, com riqueza de conhecimentos construídos na prática.

O reconhecimento étnico junto a comunidades quilombolas, feito pelo estado brasileiro, tem como marco a Constituição de 1988, a qual introduziu no campo jurídico o acesso a direitos básicos e específicos para grupos antes não contemplados. Mituaçu é autorreconhecida como quilombola desde 2005.

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Todo cuidado é pouco! Mituaçu é linda e acolhedora, porém esse não é o momento de visitar a comunidade, pois existem muitas pessoas lá em grupos de risco, não somente pela idade, mas pelo glaucoma do campo aberto, pela diabetes e pela hipertensão. O isolamento social durante a quarentena é importante para evitar a propagação da pandemia e proteger aqueles que tanto amamos. Isso vai passar!

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A comunidade está aceitando doações de:

- Jogos e livros para crianças;

- Máscaras de tecido;

- Álcool 70 e materiais de limpeza.

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Contato:

Defesa Civil:

Lena 83 8678-5976 (Whatsapp)

Coletivo Raízes Negras

Escola Ovídio Tavares de Morais

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